terça-feira, 22 de outubro de 2013



O deserto que tenho dentro de mim é vasto, olho ao redor enxergando dunas que fazem trepidar lá na imensidão de mim mesma meu estado solitário de ser. Olhos ao céu, imensidão a vista. Medo de que? Medo de quem? Todos temos um leve ou agravado Breu em nós mesmos, porém, temos também luz e sombra. Mas tudo é tão rápido e dinâmico, mal conseguimos aferir nossos sentimentalismos, pois o mundo desvia nosso olhar nos cobrando atividades que não importam emergencialmente, mas, que nos iludem dando-nos uma perspectiva de continuidade no amanhã ficcional, que não existe, que se traveste em esperança numa tentativa vã e frustrante de nos eternizarmos.

Um comentário:

  1. Me encontrei em suas palavras. Vai de encontro com algumas reflexões que venho tendo. O amanhã não é contínuo, pelo menos quero que não seja. Parece que estamos em uma ficção onde somos meras peças de uma matrix "ficcional". Mal conseguimos pensar em nós mesmos, mas não no sentindo do que vou fazer amanhã, ou o que serei no futuro, ou que concurso irei fazer, mas sim no que tange ao nossos sentimentos e pra onde ele nos leva. Não sobra nada.

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