sexta-feira, 9 de setembro de 2011



A quanto tempo papel eu não te consumo com meu lápis. Vem ao meu peito uma vontade louca de chorar, tudo semelhante à bica d’agua que um dia avistei .
A insipidez das minhas ideias se mesclam tanto ao escrever-te que até me assusto.
Para dizer-te apenas que hoje vi no meu filho de nove anos o rosto tranquilo e aventureiro de um de dezenove. Ele cresce , o mundo é tão verossímil e covarde que não me deixa desfrutar deles da forma que eu supunha merecer.
Tudo passa tão rápido!
Tenho medo de acordar do meu sono profundo e cataléptica ver o meu sonho adormecer.

2 comentários:

  1. Vejo que vc se preocupa muito em usar palvras bonitas e eu gostaria de escrever assim tbm, mas sou muito preguiçoso.

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  2. Realmente tudo passa muito rápido.
    O que vc diz tem muito a ver com esse pensamento de Fernando Pessoa:

    "Tudo quanto vive, vive porque muda; muda porque passa; e, porque passa, morre. Tudo quanto vive perpetuamente se torna outra coisa, constantemente se nega, se furta à vida"

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expressem-se!!