terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Diamante Bruto.


Acho que tenho respirado a minha literatura, como também uma espécie de Arte Fabril.
O receio também me invade quando nestes segundos não sei com coerência nada sobre minhas dicotomias, sei das incertezas do desuso medicamental. Sei que a minha nuca dói e que meu couro cabeludo me incomoda, uma espécie de dormência e de queimação.
Mas sinto ser eu aqui, intensa, desafiadora e só.
Sinto a inquietude do meu ser me eletrizar inteira, em um lugar em que nem eu mesma consigo alcançar inteiramente.
Sinto a minha mente se confundir, o meu processo, disposição e criatividade aumentar, e sei que mesmo sabendo da explosão dos sintomas, o tratamento não terá volta.
Preciso colocar para fora o não dito, o não imaginado, o não compreendido, porque como disse Maya Angelou “ Não há agonia maior doque carregar dentro de si uma história não contada.”
Para cada palavra escrita, uma esfolada na alma, mas não é assim que se lapidam os diamantes?

Imagem: internet
http://personalpilotblog.files.wordpress.com/2012/01/porta-se-abrindo-011.jpg

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