
Julga-se um encantador de serpentes, sem perceber que ali o feitiço virou contra o feiticeiro, uma vez que a única serpente encantada é a dele.
Detesto o modo que os coroas se aventuram, dissimulam descontrariedade apesar de serem eles os mais tensos, por mais que seus modos almejem ser suaves, sabem apenas ser rudes.
Ela finge tanto quanto ele.
Ele imagina naquele momento ser rico e ela imagina ser única.
Os dois cada um ao seu modo desejam angariar algum aproveito, algo maior, maior do que as oportunidades infelizes trazidas pela vida até então.
Pagam a conta e saem apressados, desconfiados, olhando para o lado. Permanece o paliteiro caído sobre a mesa, a música cafona enebriando o ambiente e eu.
Imagem:Internet
Depois de ler, fiquei pensando sobre aparências.
ResponderExcluirNão gostamos de admitir para não parecermos artificiais, mas em um momento ou outro criamos uma aparência falsa, seja numa conquista de interesses ou não (como muito bem escrito na sua crônica) ou em uma entrevista de emprego por exemplo.
Um dos motivos pra gente dá certo é nossa autenticidade e verdade um com o outro.
Valeu! Beijos!
Anderson
Fala Sônia! Aqui é Daniel affonso, não vamos perder contato. Meu imail é iel-affonso@bol.com.br. Manda seus contatos lá! Abra!
ResponderExcluirAnderson,
ResponderExcluirMuito obrigada pela parceria e por todos os momentos ao meu lado, e por entender tão bem a lógica das minhas expressões.